1893 nascia Guarujá conhecida como Pérola do Atlântico
Uma Jornada pela História
Guarujá, conhecida como a Pérola do Atlântico, possui uma história rica e fascinante que remonta a milhares de anos. A ocupação da Ilha de Santo Amaro, onde hoje se localizam Guarujá e Vicente de Carvalho, começou há aproximadamente 3.900 anos com os primeiros habitantes, os Homens dos Sambaquis. Estes semi-nômades viviam da coleta de alimentos, caça e, principalmente, dos produtos do mar, desconhecendo a agricultura. Os Sambaquis, montes formados por acúmulos de conchas, provavelmente usados para enterrar os mortos ou para rituais religiosos e festivos, foram destruídos ao longo do tempo para a construção de estradas e edifícios.
A Era dos Tupis
Cerca de 2.000 anos atrás, os índios Tupi, originários da Ásia, visitavam a ilha para tomar banho de mar e coletar sal, embora residissem no Planalto, hoje conhecido como São Paulo. Os Tupi deram à ilha os nomes de Ilha de Guaibê ou Guaru-ya, com significados variados: Guaibê poderia significar “Lugar de Carangueijo” ou “Cipó de Amarrar”, enquanto Guaru-ya poderia significar “Passagem Estreita” ou “Viveiro de Sapos ou Rãs”.
A Chegada dos Colonizadores
Os primeiros colonizadores portugueses trouxeram uma nova pronúncia ao nome Guaru-ya, que evoluiu para Guarujá. A história da colonização formal começou em 1544, quando José Adorno construiu uma capela em homenagem a Santo Amaro, dando à ilha o nome definitivo. A Ilha de Santo Amaro foi visitada pela primeira vez em 22 de janeiro de 1502 pelos exploradores portugueses André Gonçalves e Américo Vespúcio, que desembarcaram na atual Praia Santa Cruz dos Navegantes.
Abandono e Renascimento
Devido à topografia difícil, hostilidade indígena e áreas pantanosas, a região permaneceu largamente inabitada por mais de 300 anos, com atividades econômicas limitadas à extração de óleo de baleia, pesca e alguns engenhos de açúcar. Com o tempo, um pequeno povoado se formou, e em 1832, Guarujá foi elevada à condição de vila por decreto imperial.
Guarujá: De Vila a Estância Balneária
Em 1893, Guarujá foi promovida a Vila Balneária de Guarujá, marcando o início de uma nova era. Para essa transformação, foram encomendados dos Estados Unidos um hotel, uma igreja, um cassino e 46 chalés residenciais desmontáveis, além de serviços de água, esgoto e luz elétrica. Em 30 de junho de 1934, Guarujá recebeu o título de Estância Balneária, e em 1947, devido ao seu crescimento contínuo, foi reconhecida como município.
O Reconhecimento Internacional
Com suas 27 praias de beleza singular, Guarujá atraiu turistas de todo o mundo e, na década de 1970, foi reconhecida internacionalmente como a “Pérola do Atlântico”. Essa reputação consolidou sua posição como um destino turístico de excelência, oferecendo não apenas praias deslumbrantes, mas também uma infraestrutura robusta.
Guarujá Hoje
Hoje, Guarujá continua a ser uma referência nacional, destacando-se pela qualidade de suas praias e pelo desenvolvimento econômico acelerado. Nas últimas décadas, grandes investimentos foram feitos nos setores portuário, náutico, hoteleiro, empresarial, imobiliário e comercial. A cidade é o destino ideal para quem deseja desfrutar de belezas naturais enquanto aproveita um passeio repleto de diversão e cultura.
Guarujá, a Pérola do Atlântico, é uma cidade que harmoniza história, cultura e desenvolvimento. Desde seus primeiros habitantes, passando pelos desafios da colonização, até seu reconhecimento como um dos destinos turísticos mais importantes do Brasil, Guarujá representa a união perfeita entre passado e presente, oferecendo aos visitantes uma experiência inesquecível.
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