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Setor hoteleiro projeta novo crescimento em 2024

Hotelaria projeta novo crescimento em 2024

Hotelaria projeta novo crescimento em 2024

Pesquisa aponta um cenário otimista para o novo ano, embora os números ainda não tenham ultrapassado o período pré-pandêmico.

A pandemia de Covid-19 atingiu todo o mercado global. Mais de 3 mil hotéis e pousadas encerraram suas atividades temporariamente ou em definitivo, somente em 2020, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Após três anos lidando com consequências e instabilidades geradas pelo colapso sanitário, o que a hotelaria espera para o futuro, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado o fim da pandemia em 2023? A pesquisa “Orçamentos Hoteleiros 2024”, desenvolvida pela Noctua Advisory, aponta um cenário otimista para o novo ano, embora os números ainda não tenham ultrapassado o período pré-pandêmico.

Os números da pesquisa

Participaram do estudo mais de 400 meios de hospedagem, incluindo hotéis, resorts, entre outros empreendimentos, em 23 Estados e 148 cidades brasileiras. Além disso, entidades hoteleiras, como ABIH’S, FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), Resorts Brasil, entre outras, também fizeram parte da pesquisa. A análise traz os dados de indicadores setoriais a partir de 2019 a fim de compor as expectativas para 2024. No acumulado de janeiro a outubro 2023 o setor faturou mais de R$ 11,37 bilhões, valor que supera todo o ano de 2022 e quase se iguala ao montante de 2019 — antes dos impactos da pandemia, quando a movimentação totalizou R$ 11,38 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp).

Em relação à ocupação hoteleira, por exemplo, o levantamento mostrou que a América do Sul e Central registraram crescimento de 5% em relação ao ano de 2019, porém, as outras regiões apresentaram redução: América do Norte, Ásia, Pacífico e África (-4%) e Europa (-5%). “A América do Sul apresentou melhora considerável no pós-pandemia, principalmente nos mercados domésticos.

A pandemia de Covid-19 atingiu todo o mercado global. Mais de 3 mil hotéis e pousadas encerraram suas atividades temporariamente ou em definitivo, somente em 2020, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Após três anos lidando com consequências e instabilidades geradas pelo colapso sanitário, o que a hotelaria espera para o futuro, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado o fim da pandemia em 2023? A pesquisa “Orçamentos Hoteleiros 2024”, desenvolvida pela Noctua Advisory, aponta um cenário otimista para o novo ano, embora os números ainda não tenham ultrapassado o período pré-pandêmico.

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Os números da pesquisa

Participaram do estudo mais de 400 meios de hospedagem, incluindo hotéis, resorts, entre outros empreendimentos, em 23 Estados e 148 cidades brasileiras. Além disso, entidades hoteleiras, como ABIH’S, FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil), Resorts Brasil, entre outras, também fizeram parte da pesquisa. A análise traz os dados de indicadores setoriais a partir de 2019 a fim de compor as expectativas para 2024. No acumulado de janeiro a outubro 2023 o setor faturou mais de R$ 11,37 bilhões, valor que supera todo o ano de 2022 e quase se iguala ao montante de 2019 — antes dos impactos da pandemia, quando a movimentação totalizou R$ 11,38 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira das Agências de Viagens Corporativas (Abracorp).

Em relação à ocupação hoteleira, por exemplo, o levantamento mostrou que a América do Sul e Central registraram crescimento de 5% em relação ao ano de 2019, porém, as outras regiões apresentaram redução: América do Norte, Ásia, Pacífico e África (-4%) e Europa (-5%). “A América do Sul apresentou melhora considerável no pós-pandemia, principalmente nos mercados domésticos.

Oferta aérea

A potência do mercado brasileiro também pôde ser percebida por meio dos dados referentes à oferta aérea. De acordo com a pesquisa, o turismo para fora do Brasil ganhou tração, mas ainda não supera o período pré-pandêmico. A aviação internacional atingiu a marca de 93% frente a 2019.

Contudo, a oferta aérea nacional supera os níveis anteriores à crise sanitária em 105%. A atual estabilidade e características culturais específicas da América Latina fortalecem esse potencial. Estamos distantes de conflitos territoriais e geopolíticos que afetaram outras regiões nos últimos anos.

Além disso, contamos com o potencial gigante composto por praias, natureza pródiga, temperaturas amenas o ano inteiro além de um povo acolhedor. A pesquisa destaca que o segmento de lazer puxa a fila da recuperação (24% frente a 2019), enquanto o segmento corporativo segue ainda abaixo dos níveis pré-pandêmicos. Nos resorts, os incrementos em receitas superaram a inflação em até 30%, ante 2019.

Os desafios do setor hoteleiro

A pesquisa da Noctua Advisory destaca seis pontos considerados como alguns dos principais desafios do setor:

  1. Corporativo de grandes empresas segue abaixo de 2019
  2. Folha de pagamento deverá crescer acima da inflação projetada
  3. Economia precisa se manter em viés de crescimento
  4. Multipropriedades poderão afetar o desempenho dos resorts
  5. Lazer internacional tende a diminuir a pressão de demanda doméstica
  6. Necessidade de seguir investindo em tecnologia e inovações nos hotéis.

Outro gargalo é o mercado aéreo doméstico. Precisamos de mais oferta, mais concorrência para termos melhores tarifas. As companhias aéreas são fundamentais para o incremento do turismo dada nossa característica geográfica. É preciso investir em ESG (ambiental, social e governamental, na sigla em inglês). Sustentabilidade, sem nenhuma dúvida, faz parte também da decisão daqueles que se deslocam no mundo de hoje.

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